Atribuição ao Livro

Este blog vem com idéias do livro Mulheres Liberadas(Hot Flashes) da autora americana Barbara Raskin.
Abrange assuntos feministas, mas que também contam com opiniões masculinas. Nossa intenção é reunir pessoas que já tenham ou não lido o livro, e que se interessem sobre assuntos gerais da atualidade e fatos importantes que possam ampliar o nosso conhecimento sobre o mundo feminino: conquistas, publicações, apelos e realizações governamentais. Mas gostaria de frisar que, o livro em si não trata especificamente de feminismo e sim de mulheres que têm sua vida social liberal, tanto profissional como amorosa...e tudo isso também será comentado aqui.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"Sua esposa sabe que você está abraçando outra mulher?"



“Sua esposa sabe que você está abraçando outra mulher?”

Esta frase pode ser vista numa cena da série americana Everybody Hates Chris humorística. No episódio a mãe do persongaem principal, Rochelle (Tichina Arnold), descobre que seu marido Julius (Terry Crews) está casado há muito tempo com outra mulher. Mas nem mesmo ele sabia disso, pensava que o divórcio tinha sido concluído anos atrás, antes de se casar com ela, Rochelle.
Trazendo para a realidade podemos associar esse caso a vários que vêm acontecendo a anos. No episódio da série vemos que Rochelle se sente traída, dizendo ser a concubina dele por todos esses anos. Mas será que realmente as mulheres que fazem o papel de amante se sentem dessa forma? Será que até mesmo as mulheres que traem seus maridos, programando suas próprias aventuras sexuais, pensam assim? Acompanhando a história do livro Mulheres Liberadas, as personagens principais tinham esse hábito adúltero e elas o praticavam como um ato irrelevante, pois diziam amar seus maridos e essas experiências extraconjugais não afetariam seus casamentos.
Julius diz que esse acidente aconteceu em Las Vegas, cidade onde sabemos, as pessoas casam e podem se divorciar no dia seguinte. Felizmente o caso deles foi resolvido e ele conseguiu sua certidão de divórcio restabelecendo o casamento atual. O fato é que a mulher nunca vai aceitar ser apenas amante, nunca vai aceitar para si mesma ser “A outra” na vida de um homem. Por mais que traia seu marido,para ela, ele continuará sempre sendo seu marido (até tudo ser descoberto, claro), assim ela sente segurança com o casamento mantido e o “escape” atrás das cortinas.
Quando infelizmente tudo acaba em separação, a mulher se sente derrotada e mesmo forte, isso torna-se uma perda. E as vezes essa é a conseqüência de ser uma Mulher Liberada, o que a autora tenta nos passar ao final do livro: instabilidade emocional, rompimento com a família e solidão. Ser uma “mulher liberada”, ter princípios próprios e qualidade de vida independente, é ótimo! Mas quando se trata de seus próprios prazeres fúteis, se torna um caso pensante.





Por: Emy Azev's

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